Quem sou eu

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Itanhaém, São Paulo, Brazil
O MISTÉRIO DA VIDA, ME CAUSA A MAIS FORTE EMOÇÃO... É O SENTIMENTO QUE SUSCITA A BELEZA E A VERDADE. CRIA SENTIMENTOS DE LIBERDADE... ESSA PALAVRA QUE O SONHO HUMANO ALIMENTA. QUE NÃO HÁ NINGUEM QUE EXPLIQUE, E NINGUEM QUE NÃO ENTENDA! " JAMAIS PODERIA DEIXAR VOCÊ PASSAR PELA MINHA VIDA EM BRANCO. EU NÃO ME PERDOARIA "

domingo, 10 de novembro de 2013

LUZ !


De tua espada emane teu saber.
Que corte as trevas e resplandeça a luz.
Que o fio transcenda a matéria e se eleve ao Cósmico.
Que honre seu portador e seja por ele honrada.
Que cravada no chão, mostre a bravura de quem a conduz.

Que elevada apontando para os céus, seu braço não trema, pois estará honrando ao mestre que o iniciou.
Empunhando-a, a sua frente, caminhando em ângulos retos, demonstre a retidão e a importância do ritual.
Que, afinal, nunca necessite apontá-la a ninguém, porque se este dia chegar, não há mais volta.
E, chegado este dia, possa ela estar apontada para baixo, em cima de teu peito e tuas pernas, acomodada sobre teu corpo e com isso mostrou que combatestes o bom combate e agora a devolves para terra, sabendo que vosso corpo era tua espada e tua espada era teu corpo. Ambos agora, viverão apenas como exemplos para as gerações que virão, pois tua batalha agora é derradeira na terra, tendo a certeza que uma nova espada de luz te espera na volta para casa. Tua missão é a busca pela Luz. Busca, perceba e deseje é por ela a (Luz) e somente por ela que deves combater.
Outro inimigo é ilusão das trevas.
Joga a luz da tua espada sobre teus inimigos e verás se de fato existem ou se as trevas colocaram amigos e inocentes em teu caminho para que, confundido, peques e resvales para a ignorância.
E nunca esqueças, que na ignorância, tua espada perde força, teus lamentos crescem e tua escuridão aumenta.

Fecha teus olhos, respira fundo e peças Àquele que é a própria Luz que te ampare nas sendas do abismo até que reencontres a claridade que alumiará teu caminho.

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Recapitular...


Se aquietar e recapitular a vida.
Retroceder, até onde as lembranças podem alcançar.
A criança, a menina, a mulher.
O pai, a mãe, os irmãos a união.
Sonhos vividos...ao abraçar a boneca que ganhou na tenra idade,
O primeiro presente do primeiro namorado, trazido na caixinha de veludo.
O diário, os poemas, a coleção de revistas
Os estudos, as vitórias, o vestido de noiva, e o perfume preferido.
Os enganos, as certezas, as alegrias, as dores, os amores, os desamores.
Dias contidos...dias vividos!
Amigos e suas chegadas, suas partidas, as travessias, as mudanças.
As cartas escritas e nunca enviadas, mas...ainda guardadas (para que?)
Para ler e reler, e pensar o porque jamais as enviou.
O vestido de noiva, o buquê, a nova jornada.
A vida no lar, risos, lagrimas dores, e superações, palavras... (tantas)
Os gritos a calmaria, a felicidade e uma nova cidade.
As flores ganhadas do eterno amor, e flores postas no túmulo.
Uma vida feita de...vida!
Antes uma casa cheia de gente, e de repente, a solidão.
Tempo.
Tempo que passa feito vento, sem darmos conta do tanto e quanto se viveu.
O que passamos dentro das nossas horas, dos nossos dias...
O que se ganhou, o que se perdeu, o que se apagou da memoria...
E o que a lembrança não pode mais alcançar.

Um hino a vida


Faz um hino à vida. Compõe-lhe o mais bonito cântico. Extrai da tua alma a mais bela melodia. Escolhe cada nota e cada palavra com o coração, só com o coração. Fala ao mundo da vida, não das coisas que nela acontecem. Fala tão-somente da vida, de como a sentes bem dentro de ti. Fala da felicidade que sentiste quando conseguiste senti-la. Fala também do amor. Fala muito do amor. Não do amor pelos outros, mas também. Fala sobretudo do teu amor pela vida. Fala de como te sentes ligado a ela e de como a sentes ligada a ti. Fala dos teus sonhos nela. Não te esqueças de falar dos teus sonhos. Os sonhos são o que de mais sentido tens em ti e o que de mais próximo tens com a vida. Eles representam a tua imensidão, o espaço por onde poderás mover-te, vivendo. Representam o teu brilho. Representam a tua magia. Representam o teu limite. Representam aquele lado que queres oferecer a quem mais gostas. Por isso, faz um hino à vida. Compõe-lhe o mais bonito cântico. Extrai da tua alma a mais bela melodia. E fá-lo tu, antes que alguém não to deixe fazer. Fá-lo tu, para que possas acordar cada manhã com vontade de continuar a abraçar a vida.

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Alguem...


Alguem...
Que olha nos olhos, que ande de mãos dadas, que saiba caminhar comigo.
Alguem que não saiba mentir...omitir
Que segure minhas mãos e seja de verdade, sem maldade,
que traga o que muitos chamam de felicidade.
Alguem... que saiba ser alguem, que resgate o amor pulsante em mim.
Que tenha a calma na alma para me fazer o bem.
Que não saiba fingir, e que goste de sorrir.
Fale suas verdade, aquelas... escondidas dentro do peito, mas que confessa
somente para si, em seu leito.
Que conte suas histórias, que saiba ouvir as minhas.
Seque meu pranto, me de seu colo, muito e tanto...
Que saiba me beijar, lento...devagar!
Que saiba me despertar!
Que me acolhe nos dias de frio, e me abraça nos meus dias de silencio.
Saiba me ler.
Saiba se gente, para gentilmente merecer o meu amor!
Alguem!

terça-feira, 16 de julho de 2013

Canteiro


A voz dele chega macia, calma, e me remete a um colo quente.
De um jeito que tem tudo para mudar a vida da gente.
Quanto tempo temos?
Não, não importa saber...
O agora te pressa, para não se perder, não vagar pelos dias que
tanto se quis, tão e tanto sonhado.
Uma tarde, uma noite, um dia inteiro...
Talvez um resto de destino feito canteiro, onde vamos semear,
cuidar, colher!
Colher docilidade, coração cheio de felicidade...
como fruta madura, que deixa o doce na boca, e se estala a lingua sorrindo,
deixando o suco escorrer como criança faz.
Um canteiro onde existe ainda a esperança do viver, do ver, do sentir,
do aplaudir...um amor!
Um amor que chega trazendo calma na alma.
A voz dele chega como um colo quente.
De um jeito, que por inteiro o corpo sente.

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Retina.


Não havia mais uma única escolha...
A não ser, deixar se levar pela batida da musica,
pela batida que ainda restava em seu copo, já quente.
Dançou sozinha, ela e a lua que já deixava seu rastro prateado nas ondas do mar.
Não se importava mais com o frio, da noite de inverno.
A fogueira já se extinguia, assim como ela.
Não havia mais uma única escolha...
A não ser, ver na imensa tela da sua memória, o que restou.
Se sentou na areia...e chorou!
O choro do "e agora"?
Com seus braços vazios, e lábios secos, faz a busca, pela retina dos seus olhos.
Lê palavras.
Não chamados....
Mas que diz amando, mas que diz voltando, mas que diz...
Não havia mais uma única escolha...
A não ser dormir, ali, ela e a lua, ouvindo ao longe a musica agora lenta,
que acalenta o coração sem definição para o que sente.
Ele já não mente, faz sentir o que lutou para não querer.
E lamentando sua desdita, sabe agora que perdeu a razão, ganhou o coração.
A luta chegou ao fim!
Se entrega ou faz a fuga?
Vive, o que o coração a muito pede para o tempo?
Não há outra escolha...
A muito já se perdeu, só faltava a aceitação para aquilo que o Universo
entregou em sua mão.

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Perfume Floral


Não foi somente palavras...
Foi os olhares, os gestos, a forma de sorrir.
Frases pensadas, medidas, floreadas nas calçadas, nas avenidas.
Na areia quente onde se jogou as sementes.
Nada foi fácil!
E mesmo assim, foi um presente.
Se lambuzar na alegria, na noite contente,
no vinho seco, no perfume floral.
Não foi somente as palavras...
foi o beijo roubado no portão, a confusão no coração,
a mistura do desejo, do medo.
Fez a alma entrar em erupção feito vulcão.
Braços que acolheu, universo que disse:
Mereceu!
Mereceu felicidade explicita, completa.
E lá fora o silencio espreitava e ditava; é por poucas horas.
O dia raiou, e a alma chorou!
Chorou como a muito não chorava.
E descobriu, que coração mente, tão somente, para mostrar que
momentos são para ser vividos intensamente!

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Papiro Antigo.


Por tantas vezes, por tantos caminhos esperava te encontrar,
e sempre voltava do meio fio, ao meio tempo.
Por vezes, deitada, ficava de olhos abertos na escuridão do quarto,
repassando cada cena, cada palavra, cada gesto.
Nunca chorei por isso, nunca lamentei...
Aguardava!
Assim...como tesouros achados e escondidos dentro de uma floresta
densa e escura.
Te li como ninguem o fez!
Te desvendei no meu silencio, como se desvenda um papiro,
antigo...traduzido.
No tempo inteiro te reencontro, perdido...
Assim como já fui um dia, pelos teus olhos negros.
Perdido assim, em cada poro da pele minha, que te abriga, que te aninha.
Nesse tempo, hoje, que é inteiro, não te chamo, já és presente, já és contente.
Somos hoje, arvores fortes, daquela semente que um dia plantamos
no universo, feito verso!

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Como não ama-lo

Como não ama-lo...
Como não aceitar tamanho afeto, tanto carinho.
Uma alma já tão sofrida e desgastada pelo tempo,
se sente protegida dentro do abraço terno, quente e repleto de paz.
É claro que se permite!
É fechar os olhos e se deixar guiar, como sussurro no vento leve.
É brisa fresca numa tarde quente de verão.
É poesia declamada lentamente, verso a verso.
É riso largo.
É colo que te aninha e te acalenta.
É céu estrelado em noite de lua cheia.
Como não ama-lo... Como não aceitar os lábios mornos pousado em sua fronte,
e falas sem palavras, e se deixar fixar por olhos negros que com poder desvenda tua alma.
E recebe as palmas das mãos nas tuas e ganha um rio de energias cálidas, límpidas.
Como não ama-lo...Se sem um único gesto ou voz te diz - VEM-
E você aceita. Como não vivencia-lo?
Se a luz que dele irradia ilumina os dias de escuridão, e aquece a noite fria,
faz ouvir anjos cantarem, e a estrada florir.
E tudo vibra em uma só harmonia de um único dia.

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Uma resposta.


Fiquei ali...esperando as horas passar, vendo o sol se por.
Nestes momentos novamente, pela milésima vez me pergunto
onde estarás. Uma resposta que nunca vai chegar.
Nos perdemos no tempo...no espaço, entre o sonho e a realidade.
As imagens vividas, tão já distante, brinca na minha mente...
Não seria mais a súplica, nem a sorte do destino te reencontrar pelos caminhos
trilhados por nós.
Seria magia!
Talves o sol, esse que se põe, que reverencio nas tardes de solidão,
olhe por mim, e me traga enfim, o alento para minha saudade.
E coloque em meu coração a paz, no lugar dessa ansiedade.

domingo, 21 de abril de 2013

Realidade.



Sonhos distantes...tempestivos, que fogem a realidade de um Ser normal.
Sonhos...somente sonhos, que jamais se realizaram.
Imagens que foram se formando na mente, com o passar dos dias sombrios.
Querendo que tudo fosse verdade.
Diálogos inexistentes, palavras que da mesma forma que se unem,
se desmancham... no ar.
Vontade de vida, vontade de ser, vontade de existência.
Que foge, se dissipa, que não existe,...
Sonhos delirantes, que ecoa dentro de um coração como verdade,
como saudade, como contagem...regressiva.
A mente que vaga, viaja, por histórias não vividas, por sonhos não realizados.
Só foi ...sonhado!
Uma vida dentro da solidão, de noites insones, e olhos perdidos no nada.
Uma vida existente no cansaço, na espera, do que nunca vai chegar.

sábado, 13 de abril de 2013

Eu queria tão pouco...



Não pensei que um dia eu iria sentir saudades de
não saber onde você estava.
Me pergunto se não teria sido melhor nunca mais saber.
Lembranças...
Não iria me importar de te-las guardado por toda minha vida
assim...me  perguntando:
Onde aquele moço andará?
Hoje me pergunto: Um dia ele virá novamente?
No fundo da minh'alma sei que não, e me entristeço por isso.
Eu queria tão pouco...
Um abraço mais apertado, para sentir que ele estava aqui,
aquele abraço que quando a gente
dá e fecha os olhos, pensa: Nossa até que enfim!
Nos reencontramos no momento errado de nossas vidas?
Mas o que é o momento errado? O que é certo?
A vida passa, tudo passa, nós passamos,
e vamos deixar tudo para trás,
sem tempo de perguntar: E sê?
Eu queria tão pouco...
Saber mais dele, olhar no fundo dos seus olhos,
segurar as mão dele, sorrir!
Ou simplesmente ficar do lado dele silenciosamente.
As vezes o silencio fala tanto ...
Então me pergunto: Foi esse o fim?
De tanta espera, e tanto pra falar!
Não adianta mais ficar me fazendo tantas perguntas.
Não terei mais respostas.
A vida já se incumbiu de me dizer:
Segue...


sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Me navegar.


Eu poderia ter ajudado você a se lapidar com a minha predisposição para o amor.
Mas você, acostumado a viver na escuridão, não soube suportar a minha luz.
O meu querer é assim, mistério e vivacidade. Querer o bem, o bom, o justo,
uma certa paz mesmo imersa em um certo caos.
O meu querer não é solitário: é solidário
Não apenas para mim, ser feliz não pode ser exclusividade
Não temer a alegria d
e outrem e jamais invejar o sorriso alheio
Que passe por mim todos os bons momentos
Meus, seus, e mesmo que eu não esteja presente
me leve em pensamento quando puder. E se não puder, que um dia possamos livremente
celebrar um reencontro. Aprender com a vida: mestre-sábia
Querer livre, sem amarras. E assim sendo permanecer juntos.
Porque se a rotina me prende, a imaginação me liberta.
Não consigo viver apenas do óbvio.
É a busca por algo novo que me movimenta. Que me transporta.
Que me transforma. Que me inspira.
Hoje moço eu não sou mais aquela menina...
E para saber quem sou, vai ter que Aprender primeiro os mistérios do rio,
para somente depois, pensar, em me navegar.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Moço...


Ele chegou onde nenhum outro se atreveu a continuar.
No lugar mais bonito de mim.
Ele tocou a música que o meu coração queria ouvir.
O "moço" tocou a minha alma.  

Um sonho acabado.



Aos poucos foi contando sua historia...
Todos os anos vividos, em letras de musicas
que caprichosamente escolhia. 
Colocou no seu presente, uma trilha sonora,
que ele não entendia.
Não soube ouvir...
O que ela queria?
Somente contar seus dias.
Sentar ao seu lado e nada dizer.
Parar seus olhos nos dele, e sorrir.
Sentir...a plenitude de um momento.
Segurar suas mãos, e olhar o mar.
Deixar o vento passar, assim como passou o tempo,
dentro do silencio de uma vida.
Silencio esse, que somente ele existia.
Sem fazer mal, se ele não sabia.
Até então, ela só escrevia...ditando sonhos,
rabiscando estrelas, vivendo na penumbra de
um passado vivido... mas inacabado.
Assim pensava.
Restou a trilha sonora, guardada no fundo de
uma caixa de sonhos, com laço que enfeita
o presente, mas que um dia tambem será passado,
Realmente acabado.

PASSOU...


Passou...As fases lunares, as marés, as estações.
Não havia mais necessidade de palavras!
Não havia o porque me deixar saber dos teus medos,
anseios, motivos, não.
Poderia ter-me deixado pensar que você se fora por um
novo amor, por novas mudanças, por novas estradas.
Para que explicar?
Para que me fazer constatar algo já embrulhado e guardado.
Nada mais vai justificar a justificativa.
Você revirou as gavetas, fechou a janela por onde entrava
um único raio de luz!
Rasgou o livro onde existia a historia da magia, contada
em verso e prosa.
Fez a lua se esconder dentro das noites estreladas.
Não socorreu a agua que descia abundante das meninas...dos olhos.
Não havia mais necessidade de palavras!
Nessas horas nos damos conta de como o silencio é
importante dentro de uma vida.
Nessas horas.
Passou...
Eu?
Me pergunto o que você fez...de você!

domingo, 13 de janeiro de 2013

Imortal


O que é o silêncio de uma alma?
É estar com a mente em ebulição onde não falamos e só pensamos?
É observar tudo ao nosso redor e preferir se calar?
É sentir o peito rasgando suas carnes por uma saudades que te grita
- Sofre, sofre bastante, porque nada irá mudar diante o que já se foi?
É contemplar o vazio, o tempo que se arrasta?
O silêncio de uma alma. 
É deixar que a paz faça morada no coração.
Mesmo ouvindo seus ecos, seus clamores, te chantageando usando a expulsão
das lagrimas que fazem arder teus belos olhos.
Mesmo que a insonia te arrebata, e faça de sua noite, longas caminhadas
por trilhas onde você já passou.
Se feriu.
Sangrou.
E se perguntou mais de mil vezes "porque"
Porque não consegue silenciar.
Fácil seria cala-la assim como fechar os olhos e nada ver?
Engano... porque nem mesmo assim ela se cala.
Existe ainda os olhos da alma, onde sonhamos, onde nos atormentamos
oramos e falamos com Deus.
O silêncio de uma alma...silêncio?
Ela nunca se cala!
Está ali... alerta, te comandando.
E nem mesmo a morte um dia a fará calar.
Porque a alma é imortal!