Quem sou eu

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Itanhaém, São Paulo, Brazil
O MISTÉRIO DA VIDA, ME CAUSA A MAIS FORTE EMOÇÃO... É O SENTIMENTO QUE SUSCITA A BELEZA E A VERDADE. CRIA SENTIMENTOS DE LIBERDADE... ESSA PALAVRA QUE O SONHO HUMANO ALIMENTA. QUE NÃO HÁ NINGUEM QUE EXPLIQUE, E NINGUEM QUE NÃO ENTENDA! " JAMAIS PODERIA DEIXAR VOCÊ PASSAR PELA MINHA VIDA EM BRANCO. EU NÃO ME PERDOARIA "

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Ser Verdadeiro!



E então sua ficha cai...Você não é entendida, compreendida, parecendo que você não pertence a esse mundo, sente que existe algo diferente das pessoas ao seu redor.
E não adianta se esforçar para ser o mais transparente e leal possível. Não mesmo!
Hoje me lembrei das palavras de um Amigo que disse:
"Muitas vezes nessa vida, temos que omitir certas coisas das pessoas que amamos, e (outras nem tanto) simplesmente para evitar conflitos"
Ele, infelizmente esta certo!
Ser verdadeiro, honesto com as palavras, muitas vezes não funciona...O Ser Humano é cruel!
Isso me incomoda, e muito! talvez porque eu não consiga "omitir" "esconder" "mentir", não esta em mim. A verdade, o diálogo é sempre tão mais fácil, mais simples, porque complicar?
Quando se "omite" algo, sempre vai existir dentro da alma, (pelo menos para mim) o incomodo, a consciência e a pergunta: Fiz certo? Ao passo que se falar a verdade não existira essa pergunta.
E você sabe, que a verdade cedo ou tarde bate a porta, e o outro te perguntará: Porque "omitiu" ?
Mas você ainda pode dizer:
-  Omiti para não magoar, para não te fazer sofrer naquele momento, para não ferir...
E eu aqui pergunto: E quem disse que você conhece o que vai no coração do outro, quem disse que ele quer ser poupado, quem garante que ele não quer chorar tudo de uma vez, sofrer tudo de uma vez?
É como dizem por ai: "Tenho uma inveja branca".
Para mim, inveja é inveja.
Ou: "Perdoar eu perdôo, mas esquecer, eu não esqueço"
Para mim, se você não esquece é porque não perdoou.
Complicado? Não...não é. É só você se colocar no lugar do outro, e olha, não importa em que degrau evolutivo da espiritualidade ele esteja.
Você pode ter certeza, a verdade nos faz crescer, principalmente quando vem com a dor.
Não se diz que " Se não vai por amor vai pela dor"?
Crescer tambem dói, mas é necessário.
Vou continuar sendo incompreendida por ser franca. E dai?
Dai, que sempre estarei bem comigo.






quinta-feira, 25 de outubro de 2012

PENSAR!



Pensar é transgredir
Não lembro em que momento percebi que viver deveria ser uma permanente reinvenção de nós mesmos - para não morrermos soterrados na poeira da banalidade embora pareça que ainda estamos vivos. Mas compreendi, num lampejo: então é isso, então é assim. Apesar dos medos, convém não ser demais fútil nem demais acomodada. Algumas vezes é preciso pegar o touro pelos chifres, mergulhar para depois ver o que acontece: porque a vida não tem de ser sorvida como uma t...
aça que se esvazia, mas como o jarro que se renova a cada gole bebido. Para reinventar-se é preciso pensar: isso aprendi muito cedo. Apalpar, no nevoeiro de quem somos, algo que pareça uma essência: isso, mais ou menos, sou eu. Isso é o que eu queria ser, acredito ser, quero me tornar ou já fui. Muita inquietação por baixo das águas do cotidiano. Mais cômodo seria ficar com o travesseiro sobre a cabeça e adotar o lema reconfortante: "Parar pra pensar, nem pensar!" O problema é que quando menos se espera ele chega, o sorrateiro pensamento que nos faz parar. Pode ser no meio do shopping, no trânsito, na frente da tevê ou do computador. Simplesmente escovando os dentes. Ou na hora da droga, do sexo sem afeto, do desafeto, do rancor, da lamúria, da hesitação e da resignação. Sem ter programado, a gente pára pra pensar. Pode ser um susto: como espiar de um berçário confortável para um corredor com mil possibilidades. Cada porta, uma escolha. Muitas vão se abrir para um nada ou para algum absurdo. Outras, para um jardim de promessas. Alguma, para a noite além da cerca. Hora de tirar os disfarces, aposentar as máscaras e reavaliar: reavaliar-se. Pensar pede audácia, pois refletir é transgredir a ordem do superficial que nos pressiona tanto. Somos demasiado frívolos: buscamos o atordoamento das mil distrações, corremos de um lado a outro achando que somos grandes cumpridores de tarefas. Quando o primeiro dever seria de vez em quando parar e analisar: quem a gente é, o que fazemos com a nossa vida, o tempo, os amores. E com as obrigações também, é claro, pois não temos sempre cinco anos de idade, quando a prioridade absoluta é dormir abraçado no urso de pelúcia e prosseguir, no sono, o sonho que afinal nessa idade ainda é a vida. Mas pensar não é apenas a ameaça de enfrentar a alma no espelho: é sair para as varandas de si mesmo e olhar em torno, e quem sabe finalmente respirar. Compreender: somos inquilinos de algo bem maior do que o nosso pequeno segredo individual. É o poderoso ciclo da existência. Nele todos os desastres e toda a beleza têm significado como fases de um processo. Se nos escondermos num canto escuro abafando nossos questionamentos, não escutaremos o rumor do vento nas árvores do mundo. Nem compreenderemos que o prato das inevitáveis perdas pode pesar menos do que o dos possíveis ganhos. Os ganhos ou os danos dependem da perspectiva e
possibilidades de quem vai tecendo a sua história. O mundo em si não tem sentido sem o nosso olhar que lhe atribui identidade, sem o nosso pensamento que lhe confere alguma ordem. Viver, como talvez morrer, é recriar-se: a vida não está aí apenas para ser suportada nem vivida, mas elaborada. Eventualmente reprogramada. Conscientemente executada. Muitas vezes, ousada. Parece fácil: "escrever a respeito das coisas é fácil", já me disseram. Eu sei. Mas não é preciso realizar nada de espetacular, nem desejar nada excepcional. Não é preciso nem mesmo ser brilhante, importante, admirado. Para viver de verdade, pensando e repensando a existência, para que ela valha a pena, é preciso ser amado; e amar; e amar-se. Ter esperança; qualquer esperança. Questionar o que nos é imposto, sem rebeldias insensatas mas sem demasiada sensatez. Saborear o bom, mas aqui e ali enfrentar o ruim. Suportar sem se submeter, aceitar sem se humilhar, entregar-se sem renunciar a si mesmo e à possível dignidade. Sonhar, porque se desistimos disso apaga-se a última claridade e nada mais valerá a pena. Escapar, na liberdade do pensamento, desse espírito de manada que trabalha obstinadamente para nos enquadrar, seja lá no que for. E que o mínimo que a gente faça seja, a cada momento, o melhor que afinal se conseguiu fazer.

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Poderosa Grande Mãe!


Poderosa Grande Mãe, de todo amor e de toda bondade, eu te saúdo e te reverencio. Aos teus pés coloco meu coração e peço o teu amparo e a tua proteção. Unge a minha existência com o teu espírito e me transforma em um ser à tua imagem e semelhança.

Abre meus olhos e me faz vislumbrar a vida sem temores e ansiedades, e amplia a minha visão para que o horizonte das soluções de que preciso seja percebido com brevidade e adequado ao tamanho das tribulações. Aguça meus ouvidos para que não se confunda o meu entendimento e não se turve a minha compreensão. Cala minha boca diante dos impulsos de proferir palavras que ferem ou magoam, e que tudo o que eu disser seja para construir, socorrer e refletir a tua gentileza.

Estende meus braços na direção de cada ser vivo da tua natureza para eu acolher todos e nunca me negar ao préstimo generoso que ensinaste com o teu exemplo. Coloca a tua ternura em minhas mãos, e que elas sirvam para abençoar, plantar, nutrir, afagar e trabalhar segundo a tua vontade. Conduz minhas pernas e meus pés rumo ao destino do bem, da solidariedade, da misericórdia e da compaixão comigo e com os que estão em meu entorno no universo. Dirige meus passos e me mantém em segurança. Desvia-me das ilusões e das vaidades que possam me afastar do teu caminho sagrado.

Resguarda-me pela frente e pelas costas, pela esquerda e pela direita, acima e abaixo de mim, e livra-me das ameaças, riscos e perigos, e, ainda, das tentações. Põe a tua luz sobre a minha cabeça e ilumina meus pensamentos, e que nenhuma sombra de medo me torne esquiva da perseverança, do otimismo e da confiança.

Lava meu coração das tristezas que ele conheceu, das amarguras que acumulou, dos ressentimentos que guardou, e purifica-o com o perdão e o esquecimento. Acalma as minhas angústias e devolve-me a serenidade, o equilíbrio e a ponderação para eu transpor as dificuldades sem me perder nas sendas dos tormentos humanos. Aumenta a minha fé para eu reconhecer e acatar os teus transcendentes desígnios e para aceitar com resignação as lições que me entregas por meio da dor. Transmuta o meu sofrimento em aprendizado e eleva a minha paciência diante dos infortúnios para que a gratidão seja maior do que os lamentos de minha alma.

Orienta meu espírito na claridade do dia e na escuridão da noite, e sussurra em minha intuição o que devo fazer, desde o meu acordar até que eu adormeça no agasalho de teu ventre. Doutrina-me na humildade e no respeito, molda-me na tua devoção e funde-me em tua índole sublime. Sustenta-me em teu colo quando eu andar sozinha e carrega-me pela mão, de volta, se eu me afastar de ti e do que seja benéfico a mim e, também, aos outros. Liberta-me das opressões que abalam a minha tranquilidade e dos problemas que não sei resolver sem o teu auxílio, e inspira os meus gestos, decisões e comportamento. Renova a minha esperança, anima a minha vontade e fortalece a minha coragem para eu não desistir enquanto não se esgotar o manancial de forças que vêm de ti.

Corrige as minhas imperfeições e cura-me dos erros que pratiquei para que a paz ocupe o lugar do arrependimento. Aperfeiçoa a obra incompleta que sou, desenvolve as minhas aptidões, melhora as virtudes que tenho e me instrui a repreender os meus defeitos. Fortifica a saúde do meu corpo físico, abastece-me de harmonia espiritual, estabilidade emocional, capacidade mental e de bons fluidos energéticos. Derrama as tuas bênçãos sobre o meu lar, sobre a minha família, sobre a irmandade universal, e que a chama do teu imenso amor se mantenha flamejante, espargindo o teu fulgor sobre todas as vidas e em todos os lugares.

Mãe e Senhora! Tu és o meu escudo e a minha guia, quem rege a minha jornada e me defende. Toma a minha vida em tua amorosa graça, onde eu estiver e em tudo o que fizer. Sê tu em mim a cada momento, e me dá permissão para ser uma ínfima demonstração da tua sagrada presença Eu Sou. Revela-te em mim para que eu seja, ao menos, uma centelha do teu divino amor, uma migalha da tua infinita sabedoria, uma faísca da tua magnífica e purificadora luz. Eu me consagro a ti e te ofereço tudo o que sou, tudo o que tenho, tudo o que faço e tudo o que construímos juntas. Que seja assim, agora e sempre!


terça-feira, 23 de outubro de 2012

Ilusões...



Palavras!
Que tem cor, sabor.
Faz desejos aflorarem na pele e transbordar pelos poros, pelos, e risos.
Tem dom de velocidade, mexe com os sentidos, faz viajar por lugares
desconhecidos!
Palavras!
Que toca a alma, e cala para beijar.
Faz rima e chega ao coração.
Faz deitar em um chão de estrelas porque então, já te levou ao céu.
Palavras!
Que se bebe com os olhos e faz o peito pulsar, sem cansar.
Tem poder de tudo transformar, transmutar, e faz sonhar, faz acreditar...
Mesmo no impossível.
Trás esperanças que se trancou a muito.
Une laços partidos, faz distancias ficarem tão pequenas.
Acende luz onde havia escuridão.
Faz ilusões virarem realidade...Não faz mal se deixa feliz!
Apenas palavras... que faz um inverno inteiro, virar um dia lindo de verão.
Faz canção e sonhos virar refrão.

terça-feira, 16 de outubro de 2012

SE QUER...



Não queira ser as lagrimas dos meus vermelhos olhos.
Não queira ser o fogo que faz brasa em meu peito nu.
Se quer, seja então, a amplidão da minha paz.
O calor que teus braços me estendem.
O afago que tuas  mãos podem me dar...Que seja.
Que seja o doce sorriso dos meus dias tempestivos.
A benção da manhã ensolarada.
Não queira ser a minha solidão.
Nem mesmo as minhas noites de escuridão.
Se quer, seja então, o caminho florido dos dias idos.
A agua límpida, que mata minha sede.
O olhar que me transmite a calma, que faz da minha alma
o remanso.
Não queira ser o remédio, nem mesmo o paliativo da minha dor. 
Se quer, seja então, o meu amor.
O inteiro amor!
Para que eu possa transbordar, te amar, me doar, e te fazer voar.
Bailar com os pés no ar!
Te aconchegar, nos limites do mais profundo e puro amor.
Me ensine a caminhar novamente.
Segure minhas mãos, me faz sentir segura.
Se quer, seja então minha harmonia, minha alegria.




quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Todas as manhãs







Ainda faço minhas caminhadas todas as manhãs.
Ainda faço minhas orações diante desse santuario, que me acolhe e me abraça.
Hoje sozinha. Não...sozinha não. Vou caminhando conversando com o Criador.
Ele fala aos meus ouvidos, me aconselha, briga comigo, e sorri de mim.
Falo dos meus medos, do meu cotidiano, do meu coração, da minha solidão.
E de repente digo a ele:
Não sei o porque falo tanto contigo, para que falar se você tudo já sabe.
Quem me vê ao longe diz que sou louca.  Mas não sou.
Muitas vezes sinto saudades de mim, daquela que sorria com tanta facilidade, que dançava
entre as ondas do mar sem se importar, daquela que corria para o barco dos pescadores quando chegavam, para ouvir seus dias dentro do mar, daquela que vinha cantarolando pelo caminho.
Hoje, caminho deixando um pouco mais de sal no mar, minhas lagrimas se misturam
no vai e vem das ondas, e muitas vezes me dou conta que já estou em casa sem perceber.
(A cabeça não para de pensar) Me perguntando tantos "porques"
Não sei começar o dia sem ir até o mar. Lá me preparo, lá me encontro, me entrego,
deixo um pouco de mim, me recarrego. É lá que o vento fala comigo, me aconselha, e
muitas vezes volto sem resposta alguma. Más entendo...não poderia ser diferente.
Sou grata, ver o Sol chegar e me abraçar. E mesmo quando
chove, por poder lavar minh'alma, entre a areia molhada, as ondas, e a chuva.
Nós nos misturamos. Na maioria dos dias estamos sempre sós, raro ver alguem.
Mas vou seguindo...todas as manhã!










O lado fatal



Ele tinha a fadiga de muitos séculos:
Deitava-se no sofá, cabeça no meu colo:
"Com você encontrei a paz"
Mas estava cansado. Tinha saudades de mais paz
do que lhe poderia dar todo meu amor.
Dizia:
"Hoje estou triste, e sem motivo"
O motivo era ser esta vida um exílio
e sua alma uma chama que só se aplacaria em Deus.
(Talvez para isso foi preciso que partisse.)
Quando me via triste, dizia entre compassivo e magoado:
"Você hoje esta numa melancolia profunda?
Certa vez discutimos, e ele deixou sobre meu computador
um bilhete.
(Nunca tivemos mais que vinte anos)
Ele tinha indagações enormes:
Andava de um lado para outro em minha frente:
Não se conformava nunca com os conformados e os corruptos.
Passava as mãos pelo cabelo grisalho, e ardia como um jovem
de dezoito anos na sua ira. Depois fechava as portas de vidro sobre
a noite quente, me pegava pela mão, e dizia:
"Vamos dormir"
Então tudo era paz e ternura.
Andavamos beirando o mar, trocando confidências de nossos
corações atormentados, dissemos ternuras.
De repente pus-me a chorar no ombro dele, chorava sem saber porque.
Hoje compreendo:
Na sombra, a morte erguia o seu braço, mas nós não sabiamos ainda.
Hoje entendo tambem, que a melhor homenagem que eu possa fazer a ele,
é voltar a viver, porque tudo é transformação.
E a vida chama. Eu acredito nisso!
Aquele que amei era velho e moço, ríspido e cândido, apaixonado e solitário,
e compreendeu minha alma inquieta talvez como ninguem.
Achava graça em mim algumas vezes, dizia que eu nunca cresceria.
Mas quando eu lhe dizia sentir medo sem razão no meio da noite, ele me
abraçava calado. (Só nessas ocasiões ele não me explicava nada)
Há alguns meses atrás, levantei-me da mesa onde escrevia, e mudei de lugar
alguns moveis. Não era para ter mais luz ou mais sossego:
Era apenas para ver o nascer do sol.
(Foi o primeiro sinal de que ainda estou viva)



sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Agora você chega.



Te espero...Não sei o que vou encontrar, mas te espero.
Em uma ansiedade já sentida antes. E dentro dela o medo do novo me apavora.
Medo do sentir, e me pergunto o porque das minhas mãos trêmulas e frias.
O que estamos buscando?
Não temos passado, não temos depois, existe o agora e nada mais, e dentro desse nada,
que já é tudo, me perco na espera, fazendo conjecturas e tentando adivinhar quais serão
os próximos passos desse momento, dentro das horas arrastadas.
O que vem a seguir, qual será o som dentro de mim, alem do meu disparado coração.
como me olhará...o que enxergará, o que vai conseguir captar e o que vai conseguir atingir.
Te espero...e mesmo assim sem esse saber de mim, de nós.
O que estamos buscando?
O sentido da vida, dentro da solidão abrupta, que tanto machuca.
E agora... você chega, você chega.