
Dias de quietude...
Onde o silencio cala o vento, e não consegue silenciar os pensamentos.
Que correm celere
Dias de quietude...
De recolhimento, como a própria estação, que vai madurando as folhas,
até caírem no chão... como lágrimas que vem do coração.
E as tardes chegam mais frias, a neblina desce mais cedo, e o mar já esta cinza.
É a quietude da estação...
O recolhimento... reflexão...
Do que se sente uma alma diante da imensidão da solidão.
Já não marco mais, as horas no relógio dos meus dias.
Já não tenho mais para " o que correr "... apressar.
Querer descansar.
Que ironia da vida!
O que antes era intenso, agora, vejo... sinto... e penso.
Que tudo esta tão lento!
Dentro desse tempo imenso que agora tenho...
Que viver.