EMOCIONA !

O que é bom emociona!
Apreciar o por do Sol... brindar!
Saudar a vida em toda a sua plenitude.
Ter a atitude, de abraçar amigos... dizer que ama!
Olhar o dia, e sentir o que Deus nos emana.
Emociona !
Ouvir uma canção ao longe...
O sussurro do vento nos cabelos...
O bater das ondas nas rochas...
O grito das gaivotas.
Brindar a sua chegada!
Onde sua alma, ficou aconchegada.
E mesmo a sua partida...
Que chorei na despedida.
O que é bom emociona !
Ler uma poesia...
e fazer dela a nossa fantasia.
Escrever uma carta de amor...
Sabendo que a resposta, você sepultou.
Mas emociona, saber que você leu.
Brindar... sempre com dois tim, tim!
Para que a nossa saudade sempre tenha um fim.

TÚLE...

Nua... e ainda assim vestida de sentimentos!
Sentimentos que você doa a mim,
Quando ensina-me a vestir-me de túle.
Enquanto teu coração
me acolhe...aquece...
me envolve em mistérios,
que só uma alma carregada de amor,
pode compreender, a leveza de um SER.

Tempestade...Calmaria!

Só queria matar saudades. (Calmaria)
Te roubar um pouco... do tempo que te rouba de mim!
Sentir um pouco mais, do que ontem foi tão pouco pra mim! (Tempestade)
Vivo entre dois pólos.
Mas eu queria ter podido falar, o que o nosso pouco tempo não deixou.
Sei que você não veio por mim, existiu uma oportunidade. (Tempestade)
Mas sei que o que eu vivo, foi o que eu escolhi pra mim.
Não posso te culpar...
Mesmo que hoje o teu silencio já não me basta!
Sou feliz ainda assim!
Vivemos cada momento, como se fosse o ultimo.
O importante é que você sempre volta pra mim. (Calmaria)
Que a tua tempestade é distante, e não diante de mim.
E que a tua calmaria, se faz junto de minha alegria.

Manter o foco!

Num ato de criancice rodopiar!!!
Sondar pensamentos, momentos, frases que ficaram guardadas.
Encontrar ... adequar possibilidades de total libertação.
Centralizar, manter o foco no destino, e encontrar novamente aquela bifurcação,
refazer o caminho... se achar, voltar.
Apagar as pegadas, os vestigios deixados, para que as emoções agora não te encontre,
não te siga.
E que o coração não te arraste a uma nova investida surda, cega, muda!
Olhar ao redor, com os olhos da alma, e realmente enxergar.
Sentir nos poros os sinais... Eles estão ali, é só prestar atenção!
Sentir de mãos dadas, com a razão.
Calcar os pés no chão, e seguir.
Sim... manter o foco no destino que você quer fazer.
Ele pode ser mudado.
Pode ser refeito.
Só não pode ser colado, com o que sobrou de um passado.

Equilíbrio distante...

O desassossego da alma, fazendo a ebulição entre músculos, sangue, suor e calafrios.
A mente desajustada, tentando entender o que acontece no externo, e tudo gera uma grande confusão no interno.
Por um segundo tenta pensar o que levou a isso.
Desequilibrio.
Gestos, palavras, gritos, lagrimas, e contos...de fadas!
Algo rola dentro de teu corpo, querendo te sufocar, sobe pelo estomago, apertando, esmagando, espremendo.
A boca se torna seca engolindo o vazio, arranhando a garganta que como uma comporta quer se abrir, e jorrar sentenças inteiras tendo que compartilhar esta usina de incredulidades com os ouvidos, que com tantos ecos já se fecharam.
A vertigem asola o redor, mas o que queres é a lucidez para poder sentir com todas as forças do Ser, a pele ser rasgada, e o coração ser estilhaçado, como um cristal ao chão!
E dentro deste pequeno momento de elerta lembrará de olhar para o céu.
Onde estava Deus?
Quem estava dondo-te as mãos?
Anjos? Demonios?
Quem sussura verdades e mentiras, que povoa a mente e faz o corpo sofrer, e se arrebatar ao chão, onde só o frio te és fiel.
Quer dormir...dormir...dormir!
E agora lembra-te da palavra do amigo "R.R." que foi inseparavel...
Equilibrio distante!
Sim... distante da compreenção do entendimento da razão.
Em que tudo virou um caos!!!

ACEITE...

Quero sua partida de mim.
Não venha mais em busca desse amor,
que parecia não ter fim!
Aceite que tudo acabou...
Se perdeu no tempo, o que existia dentro,
do nosso templo.
Creia... o amor não acabou, mas tal como ontem,
o mesmo será, e eu não sou mais.
Não quero mais minha alma perdida,
sem saber quando, e como vou te encontrar.
Quero sua partida de mim.
Sobreviverá assim, como eu vivi...
correndo contra o tempo.
Não se deixe mais cegar.
Você vai chegar, vai se encontrar.
Mesmo sem mim.
Não peça mais pra eu voltar.
Agora é tarde pra lamentar!!!

Ponto de chorar.

Ponto de chorar...

Não escondo mais meu rosto da tristeza,

nem da frieza que assola meu peito.

Ponto de separar as lágrimas do olhar!

Ela é a voz que esmurra o coração,

dentro de uma canção...doce...lenta...de amor!

Quem escuta o grito lá dentro?

A alma.

Que sofre em silencio... que chora o pranto do ponto de chorar!

Quero adiar a lágrima rolar.

Mas é... impossível!

Ela sofre tanto quanto esse coração.

Ela quer sair do labirinto por onde passou...

Quer deslizar pela face.

Quente como a dor!

Quer se libertar...

Quem pode parar um rio, que corre para o mar?