Rosa Orvalhada...

A mata estava tão fechada, tudo tão silencioso.
O farfalhar das folhas das arvores...
O vento, a neblina densa, o frio batendo forte na minha pele.
Não sei exatamente o que, ou quem me levou até ali...
Naquele momento lembrei-me até dos contos infantis.
Os duendes, as fadas encantadas e do saci.
Dentro de uma mata tudo fica mágico... parece que tudo pára.
O tempo congela!
Mas eu estava ali, dentro dela.
Deitada na relva, como rosa orvalhada enquanto a noite passava.
Lenta... escura... e sombria...
E como benção divina, ainda tinha um chão de estrelas que me cobria.
Vivi momentos intensos de emoções,
neste retiro cheio de mantras, pedidos, agradecimentos e orações...
Depois de dias passados, fiz um balanço dos dias que lá passei,
e descobri dentro desta mata fechada, que minha alma é leve...
é pura... e tem cura!